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Contatos

Matheus Esteves

E-mail: matheusfonseca_2010@hotmail.com

Lançamento da LOLITOS G, com Matheus Esteves.

 

Um colírio para os olhos da sensibilidade...

Matheus em entrevistas:

Matheus participou do quadro de pintura corporal no Programa Ana Hickmann da Record.

Coisas que gosto:

 

Música "Come to Me ", tema do filme "Fright Night".

 

Galeria de Fotos

Aqui está a essência do meu trabalho de arte sobre o qual defino como uma inserção tecnológica entre o Barroco e Kitsch, o erotismo em suas formas. Um flanar de entre imagens, de passagens entre linguagens. O modelo Matheus Esteves, gentilmente me concedeu a oportunidade de trabalhar esses conceitos, associando a figura do GoGo dancing (GoGo Boy), com o deus Pã da mitologia que era amante da música, divertia-se caçando ou dirigindo a dança das ninfas. Era temido durante a noite em sua escuridão profunda e passou a ser considerado símbolo do universo e personificação da natureza.
O termo GoGo dancing volta à cena noturna no início dos anos 80 nos clubes de Nova York. Nova York desde os anos 70 já era uma cidade que abarcava pessoas oriundas de todas as partes do mundo e formando uma diversidade cultural muito interessante. Era natural que essas pessoas procurassem lugares para se divertirem, como mostrado no filme Saturday Night Fever, dirigido por John Badham, cuja canção dos Bee Gees com o mesmo título se torna o tema do filme em que John Travolta no papel de Tony Manero, descendente de italianos que trabalhava em uma loja de tintas no Brooklin e nos fins de semana participava das competições de dança na discoteca 2001, cujo nome em homenagem ao filme de Stanley Kubric.
Com a característica cultural da cidade, também proliferava uma diversidade de Night- clubs, ou também chamados de “lounges” e cada um deles dedicado a um tipo de tribo. Um dos mais badalados era o Studio 54 que funcionou de 1977 até 1980 e todo mundo que estava em foco aparecia por lá, de políticos a artistas. Encabeçavam a lista de celebridades, Moshe Dayan (primeiro-ministro de Israel), Jackie Kennedy, Gina Lollobrigida, Bianca Jagger, Truman Capote, e o papa da arte POP, Andy Warhol e todo o pessoal do seu estúdio que se chamava Factory. A lista de nomes importantes que freqüentaram a casa não para por aí: “Liza Minelli, Halston, Yves Saint Laurent, Paloma Picasso, Anjelica Huston, Jerry Hall, Lauren Hutton, Iman, Diana Ross, Farrah Fawcett, Calvin Klein, David Geffen, Deborah Harry, Margaux Hemingway, Gia Carangi e René Russo também eram habitués. Travestis, clones e drag-queens. A era das celebridades de um nome, como se convencionou dizer.”
Nessa casa os GoGo boys tiveram uma participação especial, dançavam entregando as bebidas interagiam no pedaço com toda pegação que rolava. A ordem era ficar com alguém e valia de tudo.
Madonna em seus videoclipes (também surgiu a premiação MTV Video Music Awards)
incluiu go-go dancers performáticos em seu trabalho. Até o final dos anos 80 os profissionais GoGo dancers se encontravam apresentando nos clubes noturnos das principais cidades em todo o mundo ocidental e leste da Ásia. E ainda hoje são parte importante das baladas nas casas noturnas principalmente direcionado ao público GLBTT e S (Gay Friendly).
Referências:
THOMAS, Bulfinch. O Livro de Ouro da Mitologia- Histórias de Deuses e Heróis. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000, 10 edição.
https://simaopessoa.blog.uol.com.br/arch2007-04-01_2007-04-07.html (acessado em 04/10/2010)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_g%C3%B3tico